O texto “Fala
e escrita:Propostas didáticas para os anos iniciais do Ensino Fundamental.”, de
Débora Maciel, relata sobre as questões de como ensinar, de aprender, a escrita e a fala, onde o livro didático em muitos casos se torna um dos recursos mais utilizados para aprendizagem, tanto pelo professor quanto do aluno de aprender esse conteúdo. Na investigação, foram usados duas coleções de aprendizado distintas para ensinar a língua falada e a língua escrita.
A Coleção1 relata fala-escrita no primeiro exemplo o gênero carta, onde o aluno deve diferenciar língua formal de informal é o gênero lenda, de modo que o professor faça uma dinâmica na sala de aula, escrevendo uma fala de um aluno e comparando com o texto escrito, com o objetivo de diferenciar texto escrito de texto falado.
Já na Coleção2 , no primeiro momento a atividade espera que os alunos tenham a percepção da distinção de um texto escrito e outro oral, estabelecendo a concepção estrutural que submete as regras estabelecidas pela gramática . Em seguida, os gêneros culturas populares são muitos repetitivos nos textos da Coleção2 , que em algumas propostas é encontrada o gênero lenda, onde o aluno identificaria a lenda como uma criação popular que representa a visão do povo.
Com isso, nas series inicias as crianças tem esse primeiro contato com a fala e a escrita de diversas formas de aprendizado. Acredito que a linguagem é um processo de interação e socialização, onde tive duas experiências em duas escolas diferentes no Município do Rio de Janeiro, onde na primeira escola de 1ª série à 4ª série do (1ºciclo), era realizado aprendizagem da fala-escrita de forma de vídeos e letramentos, e a interação de toda turma com um contexto que a professora trazia de acordo com o meio social onde aqueles alunos viviam. Na outra escola, também de 1ª série à 4ª série do (1ºciclo), a cartilha era usada como base no ensino da alfabetização, no qual a escola era uma das mais tradicionais do bairro e não encobria o uso da cartilha.
Por tanto, os livros didáticos sempre foram um dos grandes recursos que auxiliaram os professores em suas práticas pedagógicas, claro que ele não deve ser o único recurso, é preciso que os professores tenham consciência de seu papel em sala de aula e não façam do livro didático o grande vilão da história, pois sabemos que há livros com bons conteúdos. É preciso que cada educador saiba fazer o bom uso deles. Eu creio que o ensino no país é deficiente, os livros são uma ótima ferramenta, que não deve somente ficar em casa. Os livros devem ser utilizados em casa e em sala de aula, junto com o caderno, apostilas, textos extras impressos e palestras e outras atividades de multimídia que ampliam horizontes. Infelizmente a crise na educação do país é lamentável, e isso se deve à falta de interesse dos alunos, que não são motivados a estudar pelos meios adequados, onde o conhecimento deve ser algo de participação ativa do aprendiz em interação com o conhecimento desejado a conhecer.
Danielle, está muito boa a sua postagem. A análise conseguiu abarcar os aspectos mais importantes do texto. Sugiro, apenas, que deixe claro o que é a sigla C 1 e C 2. A autora fez um estudo de duas coleções... Ok?
ResponderEliminarAbs
Ivan